sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

"Sou brasileira e não desisto nunca"

BRASILIDADE

“ EU SOU BRASILEIRO E NÃO DESISTO NUNCA”.

Escolhi essa frase popular, que já está até se tornando chavão, para expressar meus sentimentos em relação à escrita. Tenho ouvido muitas pessoas dizerem que escrevo bem. Isso envaidece e, se levado ao extremo, emburrece. De forma alguma quero emburrecer. Quero antes aprimorar meus textos, meu estilo; aprimorar-me.
A escrita não se revelou a mim num passe de mágica. Ela veio suada. Aliás, eu suo para ela vir. Não me importo, suar é sinal de que o exercício está no ritmo. Suar faz bem para a saúde. E, nesse caso, faz bem para a mente.
Por a mente em exercício, esse é meu querer para hoje e para sempre. Não é possível parar. Quem pára, morre. Morrer em vida é desgraça. A vida pulsa em minhas veias. Viver é urgente e necessário. Pois então, um viva à vida!
Há uma música meio antiga que diz: “um viva às crianças, um viva às crianças; não importa a raça, o nome, a cor, pois todas precisam de muito amor...” E eu digo; um viva às letras, não importam o estilo, a fonte, a raiz. Todas precisam nascer.
Quero ser mulher parideira. Parir textos de minhas entranhas. Dar a luz a palavras de amor, de alegria, de encanto, de nostalgia, de felicidade. Não só isso, mas também palavras de raiva, de indignação, de crítica. Quero gritar o amor e berrar a dor. Quero ser eu.
Oh, sonho cruel! Que sentença eu mesma me aplico! Masoquismo!? Mas haverá maior prazer que gerar textos? Haverá maior satisfação que trazer à luz palavras de todas as ordens e desordens?
Escrever. Continuar escrevendo. Meu inferno e meu céu!

Para o meu amado

Revelação. O nome desse blog não poderia ser outro. No poema abaixo, revelo meu amor pelo meu amado.
Empresto um trechos dos canticos de Salomão para dizer: "A muitas águas não podem apagar nosso amor"! Te amo!


Declaração de amor incondicional
(Mariolinda Ferraz – 26/10/08)
Homens esbeltos, fortes, sarados
Homens de olhos sedutores, sorrisos conquistadores,
Homens intelectuais, dissertadores
Homens que não valem o meu Amor

Para sempre do meu Amor cuidarei
Para sempre por ele serei cuidada
Juntos pela matrimonial tortuosa estrada
Lágrimas e risos em nossos lábios vão se misturar

E quando velhinhos estivermos
Quando pertinho da morte chegarmos
Vitórias (e derrotas) serão por nós cantadas

Se caso a morte um de nós levar primeiro
Aquele que ficar por derradeiro
De perenes lembranças doces será alimentado.